A troca do sensor

fevereiro 06, 2015


Dezembro, mês de festas, de trabalho dobrado no final do ano, de uns dias de folga. É um mês agitado. Por isso (e por outros motivos também), decidi que depois que tirei o sensor, faria a primeira troca somente em janeiro.

Sobre a minha experiência e convivência com o sensor:

Nada, nada fácil. Os alarmes emitidos pelo sensor me irritaram muito. Durante o meu dia no trabalho, o alarme disparava toda hora, e eu não sabia direito como lidar com ele. Ficava desesperada e a frase que eu mais dizia com frequência era: “Ai, esse barulho me irrita!”. Rolou até uma “charge” que o pessoal do trabalho fez no quadro de avisos:


Enfim, quando fui fazer a primeira troca, já tinha passado muito tempo desde que a enfermeira me instruiu. Eu simplesmente esqueci o passo-a-passo que eu deveria seguir. Então eu abri o site do YouTube e vi que lá existem vários vídeos ensinando como instalar o sensor. Tem vídeos tanto da própria Medtronic, quanto de pessoas que utilizam o sensor, por isso foi mais fácil fazer a troca.

Coloquei no abdômen e fiquei com ele por seis dias.



Na hora de tirar, foi beeem doloroso. O local ficou vermelho e dolorido. Custei a tirar da pele a cola do adesivo =(



Vamos para a segunda troca?

Decidi que iria colocar no braço dessa vez. Às vezes eu tenho a impressão de que estão faltando lugares pra fazer o rodízio, tanto da bomba quanto do sensor. Como eu não coloco a bomba no braço, por causa da falta de praticidade do fio do cateter, pensei que poderia ser um local de opção para colocar o sensor, já que ele não tem fio.


Algumas observações a respeito:
  1. Ele não é discreto. Fica aparecendo muito e marcando sob as blusas de manga.
  2. Precisei de outra pessoa para me ajudar a colocar. Sozinha não consegui.
  3. Toda vez que eu trocava de roupa, eu esquecia que o sensor estava no braço, e a roupa agarrava no minilink. Por causa disso, no terceiro dia o adesivo do minilink estava soltando.
  4. Precisei colocar um adesivo a mais, para segurar o minilink. Prevejo dificuldade para tirar os adesivos no dia da troca.
  5. Muita gente pergunta: "O que é isso?"


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2 comentários

  1. O meu sensor é do modelo antigo, eu usei o adesivo de plastico durante alguns meses. O curativo me dava alergia, e no terceiro dia eu já na aguentava mais a coceira fui no dermatologista e descobri que o adesivo estava me causando dermatite. Troquei o adesivo plastico por fita larga micropore , meus problemas de alergia acabaram e dermatite desapareceram. Um local que gosto de colocar o sensor é na perna. No braço já coloquei também, só que ficar precisando da ajuda de alguém me incomoda.
    Abs.
    Cristiane

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  2. Oi Cristiane!
    Sei bem o que você passou, eu tenho dermatite com metal (relógio, pulseira, brinco, anel) e coça muito!
    Olha que interessante, eu nunca tinha pensado em usar micropore. E fixa? Tenho medo de soltar, de não ficar firme.

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Bomba de insulina


Em 2014 comecei uma nova vida com a bomba de insulina. Liberdade, escolhas, descobertas. Vem conhecer um pouco mais sobre esse tratamento!

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